Abstract
Neste trabalho, investigamos o efeito da instrução explícita de pronúncia no desenvolvimento do padrão de Voice Onset Times (VOT) das oclusivas surdas iniciais do inglês como língua não nativa por aprendizes soteropolitanos. O estudo contou com três coletas de dados, um pré-teste, um pós-teste imediato e um pós-teste postergado, de 16 aprendizes soteropolitanos, divididos em grupos controle e experimental, e com uma sessão de instrução sobre a produção das oclusivas surdas iniciais do inglês. Análises acústicas do VOT são reportadas. Os resultados revelaram que o grupo controle, que não recebeu instrução, não produziu o padrão de VOT esperado para o inglês em nenhuma das coletas. Por outro lado, no grupo experimental, que recebeu instrução explícita, pudemos notar um aumento considerável na duração das oclusivas da L2. Nossos dados revelam efeitos positivos da instrução explícita de pronúncia para o desenvolvimento do VOT da L2 e vão ao encontro de Sancier e Fowler (1997) e Autor 1 (2016), que afirmam que brasileiros são capazes de atingir produções estatisticamente próximas ao esperado para o inglês, ao menos no que concerne ao VOT.
Publisher
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Subject
Literature and Literary Theory
Cited by
2 articles.
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