Affiliation:
1. Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
2. Universidade São Paulo, Brasil
3. Universidade Federal de Goiás, Brasil
Abstract
Resumo No estudo descrevem-se as características demográficas, os tipos de violência praticada contra as crianças, os agressores envolvidos, os locais de ocorrência, além de se estimar a associação entre as variáveis. Foram analisados dados do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes, em serviços sentinelas de urgência em 2014, com 404 crianças da amostra, utilizando-se a análise de correspondência, que consiste em análise exploratória, visando identificar variáveis associadas ao desfecho violência contra a criança. Essa se mostrou associada com sexo masculino e o tipo de violência mais frequente foi negligência/abandono, seguida da violência física e sexual. Os agressores mais frequentes foram pai/mãe, praticando violência contra crianças de 0 a 1 e 2 a 5 anos, seguidos de agressores conhecidos/amigos que praticaram violência contra crianças de 6 a 9 anos. O local de ocorrência mais frequente foi o domicílio. Na escola, as vítimas foram predominantemente crianças de 6 a 9 anos e, nas vias públicas, os meninos. A negligência foi mais frequente entre 0 a 1 ano e 2 a 5 anos, enquanto a violência física ocorreu entre 6 a 9 anos. Conclui-se que a violência é praticada contra crianças muito vulneráveis, sendo os autores mais frequentes pais e conhecidos.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Health Policy
Reference37 articles.
1. World report on violence and health,2002
2. The costs and economic impact of violence against children;Pereznieto P,2014
3. Notificações de violência doméstica, sexual e outras violências contra crianças no Brasil;Assis SG;Cien Saude Colet,2012
4. World report on violence and health;Krug EG,2002
5. Assessing children’s risk for homicide in the context of domestic violence;Hamilton LHA;J Fam Viol,2013
Cited by
12 articles.
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