Affiliation:
1. Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil
Abstract
Neste artigo, mediante o uso de entrevistas informais com vinte proprietários de casas comerciais, busco entender suas razões para nomear seus estabelecimentos com expressões ou traços da língua inglesa. Examino também, à luz das noções de transglossia e transculturalidade, de que forma estruturas lexicais e sintáticas do inglês, visíveis nos nomes de casas comerciais, são traduzidas/transformadas por falantes de português brasileiro para significar algo. Seria a noção de neo-imperialismo made in USA transposta para o domínio lingüístico conciliável com as noções de transglossia e transculturalidade, pensadas por Cox e Assis-Peterson (2006, 2007)? Teria o homem comum algo a dizer ao político e ao cientista da linguagem, como defende Rajagopalan (2004)? Por meio das noções de transglossia e transculturalidade foi possível perceber marcas da desterritorialização do inglês ao ser usado em contexto brasileiro por pessoas do comércio. Os signos se mostraram mestiços, evidenciando processos lexicais e sintáticos que transitam entre o português e o inglês. A marca transglóssica dos signos mestiços é marca transcultural que não é meramente deglutida, mas remastigada e lançada em novas formas e sentidos.
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Cited by
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