Abstract
Este artigo se contrapõe à perspectiva que associa o portunhol à noção de interlíngua, que conduz ao erro e à insuficiência do aprendiz que não progride em direção ao domínio proficiente da língua espanhola. Por meio de conceitos oriundos da Sociolinguística e dos estudos do discurso, busca-se construir uma concepção do portunhol que se produz na sala de aula de espanhol como translíngua, como produto de uma epistemologia de fronteira. Dessa forma, propõe-se para o ensino de espanhol uma pedagogia translíngue, que se pauta no movimento entre as fronteiras linguísticas do português e do espanhol, no movimento que o aprendiz faz, como falante de língua portuguesa, em direção à criação de sentidos na sala de aula de espanhol.
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