Abstract
Este artigo questiona os processos de algoritmização do racismo e sexismo em bancos de imagem digitais. Dispositivos essenciais para a manutenção da engrenagem midiática e comunicacional, estes bancos ajudam a guiar os sentidos sobre ser mulher e ser negro por meio de modos sutis de construção de subjetivação. Foram analisadas as palavras-chaveaggressiveness, kindness, beauty e ugliness, nos bancos de imagem Getty Images e Shutterstock, abrangendo as dimensões estética e afetiva dos vieses discriminatórios impregnados nestes mecanismos. Entende-se que os resultados evidenciam a opacidade tecnológica que permeia o campo produtivo destes aparatos e a algoritmização das desigualdades de gênero e raça constituídas no seio social.
Publisher
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA)
Cited by
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