Affiliation:
1. Universidade de São Paulo – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental – Ribeirão Preto (SP), Brasil.
2. Universidade de São Paulo – Faculdade de Odontologia de Bauru – Curso de Medicina – Bauru (SP), Brasil.o
3. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Escola Multicampi de Ciências Médicas – Caicó (RN), Brasil.
Abstract
Objetivo: Identificar as principais dificuldades relatadas pelos pacientes e cuidadores no uso do cateterismo intermitente limpo descritas na literatura científica. Métodos: Revisão de escopo com estudos publicados em português, inglês ou espanhol, sem limite de data, em base de dados eletrônicas e bibliotecas digitais, utilizando descritores e palavras-chave. Resultados: Foram identificados 790 estudos, sendo incluídos 34 estudos publicados entre 1984 e 2019. As principais dificuldades relatadas na realização do cateterismo intermitente limpo foram referentes a inserção do cateter, dor, desconforto, trauma uretral, banheiros públicos com instalações inadequadas, dificuldades físicas e falta de acesso aos insumos necessários. Conclusão: Os estudos analisados evidenciam as dificuldades que os pacientes usuários do cateterismo intermitente limpo e seus cuidadores enfrentam no dia a dia, que estão relacionadas à fatores intrínsecos e extrínsecos, institucionais e governamentais e podem diminuir a satisfação e a aderência aos programas de reabilitação vesical, com impacto na qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores. Portanto destaca-se a necessidade de educação em saúde para o adequado ensino da realização do cateterismo intermitente limpo, enfatizando a importância do papel do enfermeiro nesse processo.
Publisher
SOBEST Associacao Brasileira de Estomaterapia
Reference81 articles.
1. Di Benedetto P. Clean intermittent self-catheterization in neuro-urology. Eur J Phys Rehabil Med. 2004 Dez;47(4):651-59.
2. Vahr S, Cobussen-Boekhorst H, Eikenboom J, Geng V, Holroyd S, Lester M et al. Catheterisation Urethral intermittent in adults. Evidence-based Guidelines for Best Practice in Urological. The Netherlands: European Association of Urology Nurses; 2013.
3. Lopes MAL, Lima EDRP. Continuidade do cateterismo vesical intermitente: pode o supor social contribuir? Rev Latino-Am. Enfermagem. 2014 Mai/Jun;22(3):461-66. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3268.2438
4. Bickhaus JA, Drobnis EZ, Critchlow WA, Occhino JA, Foster RT. The feasibility of clean intermittent self-catheterization teaching in an outpatient setting. Female Pelvic Medicine & Reconstructive Surgery. 2015 Jul/Ago;21(4):220-24. https://doi.org/10.1097/SPV.0000000000000155.
5. Faleiros F, Pelosi G, Warschausky S, Tate D, Käppler C, Thomas E. Factors influencing the use of intermittent bladder catheterization by individuals with spina bifida in Brazil and Germany. Rehabilitation Nursing. 2016 Jan/Fev;43(1):46-51. https://doi.org/10.1002/rnj.302.
Cited by
4 articles.
订阅此论文施引文献
订阅此论文施引文献,注册后可以免费订阅5篇论文的施引文献,订阅后可以查看论文全部施引文献