Abstract
O artigo traz uma discussão elaborada a partir de uma cartografia realizada por um pesquisador com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista. Esta cartografia, é feita pelo mapeamento das linhas de desejo do próprio processo de pesquisar que transcorreu durante seis anos, compreendendo o mestrado e doutorado. Considerando as elaborações de Deleuze e Guattari a respeito da cartografia como o mapeamento das afetações vivenciadas em determinado território existencial, compreende-se aqui que esta, quando produzida a partir de um território crip - aleijado – emaranha-se e ganha potencial como uma cripistemologia, sendo, portanto, uma maneira de produzir conhecimento que rompe com o apagamento das pessoas com deficiências.
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