DIABETES MELLITUS GESTACIONAL: SUAS COMPLICAÇÕES E IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO NO PRÉ-NATAL NA ADESÃO AO TRATAMENTO E CONTROLE DA DOENÇA

Abstract

O diabetes mellitus gestacional (DMG) é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como intolerância a carboidratos de gravidade mutável, que se inicia durante a gestação atual e não incorpora os padrões diagnósticos para a diabetes mellitus franco. É considerado um problema de incidência no mundo, e sucede em gestantes que possuem a capacidade de elevar a produção de insulina o bastante para neutralizar a resistência insulínica ocasionada pelos hormônios diabetogênicos desenvolvidos no decorrer da gestação, como lactogênio placentário, cortisol e prolactina e, pelas modificações no controle glicêmico devido a própria gestação. A existência desta patologia durante a gestação pode redundar em muitos efeitos espontâneos, tanto para a mãe quanto para o feto. A predominância de hiperglicemia durante a gravidez pode alterar dependendo dos padrões de diagnósticos aplicados e da população estudada. O presente estudo tem como objetivo avaliar as complicações da diabetes mellitus gestacional devido à falta de conhecimento sobre a importância do diagnóstico. Trata-se de uma revisão crítica da literatura, com procedimento descritivo e comparativo, utilizando como fonte de dados a bibliografia sobre Diabetes Mellitus Gestacional: suas complicações e importância do diagnóstico no pré-natal na adesão ao tratamento e controle da doença. O estudo foi realizado por meio da pesquisa em bancos de dados como PUBMED, SCIELO (Scientific Eletronic Libray Online) e Google Acadêmico, além da utilização de livros com complementação da busca. A expectativa é que esta pesquisa proporcione uma visão abrangente das abordagens terapêuticas utilizadas no tratamento do DMG e de seus efeitos nos resultados maternos e neonatais bem como, que sejam identificados os principais fatores que influenciam o controle da glicemia durante a gravidez, assim como as complicações mais comuns associadas ao DMG.