Abstract
O presente trabalho reivindica o afeto como mais uma dimensão a ser considerada na produção das políticas curriculares em sua condição constitutiva. Propõe um debate acerca das implicações teórico-estratégicas dos afetos a partir da incorporação da perspectiva discursiva de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe. Para tal empreitada, opera com as lógicas do social e do político, como também a partir da lógica fantasmática, seguindo a argumentação de Jason Glynos e David Howarth. Num duplo gesto, essa argumentação coloca em causa a naturalização do caráter paradigmático do pensamento cartesiano e argumenta em defesa das práticas articulatórias como uma opção teórico-estratégica para pôr a significação em movimento e explorar jogos de linguagem que deem passagem aos afetos na política.
Palavras-chave: afeto; política de currículo; teoria do discurso.
Publisher
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Edicoes UESB
Subject
General Earth and Planetary Sciences,General Environmental Science
Cited by
3 articles.
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