Abstract
Este artigo discute a educação para a justiça social na era pós-digital. Hoje em dia, sentimentos comuns de desencanto e ceticismo com a tecnologia são expressos pelas escolhas dos professores em usar ou dispensar tecnologias avançadas em suas salas de aula, seja porque não têm acesso a elas ou porque não foram ensinados (nem mesmo treinados) para fazê-lo. Do lado dos alunos, pós-verdade e desinformação têm obscurecido a maneira como os conteúdos e suas relações com o mundo precisam ser considerados. Definimos educação para a justiça social, a partir dos estudos significativos e substanciais da área (FREIRE, 1974/2010; MCDONALD, 2005, 2007, MCDONALD E ZEICHNER, 2009; LEONARD ET AL, 2010; AGARVAL ET AL, 2010; DE OLIVEIRA, 2013). Também aprofundamos concepções que consideramos essenciais para enfrentar os problemas da era pós-digital: (i) atenção ao neoliberalismo e seus impactos na educação para a justiça social (HURSH, 2005; COCHRAN-SMITH ET AL, 2009; SLEETER, 2009 ; MILNER, 2010); (ii) atenção à raça, racismo e uma reivindicação por educação anti-opressora (LADSON-BILLINGS E TATE, 1995; KUMASHIRO, 2000, 2001; BANKS, 2001; RICHERT ET AL, 2009; YOUNG, 2010; SLEETER, 2017). Nossas conclusões são direcionadas à era pós-digital, quando o acesso a dados e às mais recentes tecnologias permanecem limitados àqueles em posições de poder. O professor e os educadores podem se envolver na criação de ambientes que incentivem a exposição a perspectivas que incluam grupos marginalizados e permitam uma maior compreensão de uma variedade de etnias, culturas, origens socioeconômicas e orientações sexuais.
Publisher
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Edicoes UESB
Subject
General Earth and Planetary Sciences,General Environmental Science
Cited by
6 articles.
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