Abstract
Apresenta-se o cenário que favoreceu a inclusão da família como foco de atenção nas políticas públicas. As estratégias para interromper o empobrecimento e a vulnerabilidade das famílias, no século XX, ocorrem de forma diferenciada, segundo diferentes 'Estados de Bem-Estar', nas sociedades capitalistas. Porém, ante a crise do Estado de Bem-Estar e crescente custo dos serviços públicos e privados requer-se solução familiar, ao menos parcial, em termos de reduzir a sua dependência. O Programa de Saúde da Família (PSF) coloca a família nas agendas das políticas sociais brasileiras em 1994, refletindo tanto interesses do modelo neoliberal como de forças sociais solidárias.Vê-se que tal inclusão gerou multiplicidade de abordagens tais como: família/indivíduo; família/domicílio; família/indivíduo/domicílio; família/comunidade; família/risco social; família/família. Essas abordagens, por não dialogarem entre si, acabam por compor um quadro insuficientemente identificado, dificultando a assistência. Sugere-se exame das condições apontadas como forma de dar, efetivamente, vez à família.
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Cited by
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