Affiliation:
1. Fiocruz, Brasil
2. Universidade Federal Fluminense, Brasil
Abstract
Resumo A Constituição Federal de 1988 aprovou o Benefício de Prestação (BPC) para idosos e pessoas com deficiência com renda familiar até 1/4 do salário mínimo, que alcançou em 2015 cerca de 4 milhões de pessoas. Para pessoas com deficiência, a implementação do BPC envolve organizações da previdência social, assistência social e saúde. O trabalho discute como algumas lacunas nos mecanismos de coordenação intersetorial entre essas áreas produzem barreiras de acesso aos potenciais beneficiários. Os resultados são de pesquisa qualitativa realizada com médicos, técnicos administrativos e assistentes sociais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) em três municípios de diferentes regiões do país. A coordenação e a cooperação intersetoriais mais estruturadas ocorrem no nível federal. No nível local, dependem de iniciativas informais e horizontais, o que produz soluções imediatas, mas descontínuas. O papel dos CRAS permanece contingente na implementação. Ficou patente a necessidade de estabelecimento de mecanismos institucionalizados de coordenação e cooperação entre os setores da assistência social, saúde e previdência para melhorar a implementação e diminuir as barreiras de acesso ao BPC.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Health Policy
Reference21 articles.
1. Diário Oficial da União,2007
2. Diário Oficial da União,2011
3. Avaliação do Processo de Revisão e Proposta de Sistema de Monitoramento do Benefício de Prestação Continuada (BPC).;Marsiglia MRG,2011
4. Reflexões sobre a versão em Português da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde;Diniz D;Cad Saude Publica,2007
5. Análise dos modelos de avaliação de requerentes ao beneficio de prestação continuada: 2006 a 2012;Bim MCS;Katálisis,2015
Cited by
10 articles.
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