Affiliation:
1. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brazil
2. Universidade Estadual de Maringá, Brazil
3. Universidade de São Paulo, Brazil
Abstract
Com o objetivo de determinar a exigência de lisina digestível para poedeiras semipesadas no período de 50 a 66 semanas de idade, foi realizado experimento utilizando-se 150 poedeiras Shaver Brown, distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos (níveis de lisina digestível: 0,79; 0,82; 0,85; 0,88 e 0,91%), seis repetições e cinco aves por unidade experimental. Foram avaliados a produção de ovos, peso médio e a massa de ovos, consumo de ração e de lisina, conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos, gravidade específica, unidade Haugh, o índice de gema e albúmen, porcentagem de albúmen, gema e casca. O consumo de ração, a conversão alimentar por massa e dúzia de ovos, a produção, o peso e a massa de ovos não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de lisina digestível. Houve aumento linear no consumo de lisina (P<0,01) com o incremento dos níveis desse aminoácido nas rações. As porcentagens de albúmen, gema e casca não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de lisina digestível estudados. Os níveis de lisina influenciaram de forma quadrática (P>0,05) a unidade Haugh e o índice de albúmen, sendo estimados os níveis de 0,884 e 0,868% de lisina digestível, respectivamente. Para o índice de gema, a associação do modelo quadrático ao Linear Response Plateau (LRP) estimou o nível de 0,903% de lisina digestível. Quando o objetivo é maximizar a qualidade interna dos ovos, recomenda-se o nível dietético de 0,884%, 0,868% e 0,903% de lisina digestível para unidade Haugh, índice de albúmen e índice de gema, respectivamente.
Reference29 articles.
1. Nutrição animal;ANDRIGUETTO J. M.,2003
2. Qualidade de ovos comerciais provenientes de poedeiras comerciais armazenados sob diferentes tempos e condições de ambientes;BARBOSA N.A.A.;Ars Vet.,2008
3. Exigência nutricional de lisina para galinhas poedeiras de 54 a 70 semanas de idade;CUPERTINO E.S.;Rev. Bras. Zootec.,2009
4. Desempenho, temperatura corporal e qualidade de ovos de poedeiras alimentadas com vitaminas D e C em três temperaturas ambientes;FARIA D.E.;Rev. Bras. Cienc. Avíc.,2001
5. Qualidade de ovos de poedeiras semipesadas armazenados em diferentes temperaturas e períodos de estocagem;GARCIA E.R.M.;Rev. Bras. Saúde Prod. Anim.,2010