Affiliation:
1. Universidade Federal do Paraná, Brasil
2. Universidade Federal da Paraíba, Brasil; Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sociais, Brasil
Abstract
RESUMO Empreendemos uma reflexão institucionalista sobre a construção do(s) sentido(s) de sustentabilidade enquanto fator legitimador das organizações, argumentando que a construção polissêmica do conceito é linguisticamente operada intencionando legitimação em campos organizacionais heterogêneos. Aplicamos o modelo semiótico do processo de institucionalização ao conceito de sustentabilidade, evidenciando sua construção linguístico-social de duas formas – denotacional e conotacional –, discutindo a saída da natureza objetiva do conceito para sua natureza mítico-racional na qual a dissociação do fazer, dizer e significar transmuta seu conteúdo semântico. A sustentabilidade é, então, entendida como mais uma pressão institucional à qual as organizações precisam responder, e estas geralmente o fazem de maneira estratégica, mediante aceitação, adaptação ou contestação. Assim, ainda que determinados atores busquem institucionalizar a sustentabilidade denotacionalmente, seu sentido oscila conotacionalmente conforme é difundido, seja por conveniência ou falta de clareza sobre como operacionalizá-lo nas organizações.
Subject
Marketing,Strategy and Management,Industrial relations,Business and International Management,Business, Management and Accounting (miscellaneous),Management of Technology and Innovation,Management Science and Operations Research,Information Systems and Management,Organizational Behavior and Human Resource Management
Cited by
3 articles.
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