Affiliation:
1. Instituto Tecnológico de Aeronáutica
2. Unicamp
Abstract
Este artigo focaliza a concepção de morte em geral e, especificamente, a construção social de seu significado por uma equipe de profissionais da saúde, que trabalha em uma unidade hospitalar de cuidado intensivo. Participaram desta pesquisa, através de entrevista individual semiestruturada, treze profissionais (seis médicos e sete enfermeiros). Ainda que a morte seja parte do processo de desenvolvimento humano e esteja presente na vida cotidiana de profissionais da saúde, a negação da sua existência imposta pela cultura do mundo ocidental moderno impede que se desenvolvam estratégias específicas de enfrentamento deste problema. A partir do método explicativo de Vigotski, das entrevistas, foram extraídas e analisadas três principais concepções de morte: como consequência da vida; como processo biológico e como bênção divina. Sem haver um campo apropriado para o desenvolvimento mais sistemático do tema, as representações dos profissionais sobre o assunto permanecem restritas a um nível subjetivo. Na conclusão, é enfatizada a necessidade de mudança no contexto institucional e na educação em saúde, com um foco mais específico na morte e no processo de morrer.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Health Policy
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Cited by
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