Abstract
O artigo analisa a incidência da síndrome de burnout em professores universitários de uma instituição pública federal, sediada no Estado do Paraná. Os dados foram coletados mediante a utilização do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), do Malasch Burnout Inventory, de um questionário estruturado e de uma entrevista semiestruturada, a qual focalizou a percepção dos participantes em relação aos sintomas vivenciados, bem como as estratégias de enfrentamento do problema por eles utilizadas. Participaram do estudo 69 docentes, sendo 58% do sexo masculino e 42% do sexo feminino. A idade variou entre 28 e 67 anos e a experiência docente entre 3 e 39 anos. Os resultados obtidos apontam que 26,09% da amostra não apresentaram alteração em qualquer das três dimensões avaliadas pelo MBI. Já dentre os demais, 37,68% apresentaram alteração em uma das três dimensões do burnout e 36,23% em duas ou nas três dimensões. Foram encontrados níveis alarmantes de exaustão emocional, situação apresentada por 47,82% da amostra, de despersonalização em 26,08% da amostra, e de reduzida realização pessoal no trabalho em 50,72% da amostra. Conclui-se, portanto, que além dos casos já identificados com diagnóstico positivo para a síndrome de burnout, a grande maioria da população pesquisada encontra-se em processo de adoecimento.
Publisher
Universidad Federal de Santa Maria
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