Author:
Lima Josué Nazário de,Almeida Gabriel Gouveia,Brandstetter Maria Carolina Gomes de Oliveira,Ulhôa Cécile Guimarães
Abstract
A ausência de terminalidade das etapas de um empreendimento pode gerar atraso nos serviços subsequentes e transtornos na gestão da obra. Apesar de sua relevância, há uma lacuna de pesquisas que buscam estudar o risco associado a serviços não conclusos em obras. É este o contexto deste trabalho. Buscou-se estudar os riscos relacionados à falta de terminalidade de serviços e propor mecanismos para correção e melhoria nos processos produtivos. Um estudo de caso foi conduzido em uma obra de múltiplos pavimentos em fase de acabamento na cidade de Goiânia-GO. A coleta de dados foi realizada em visitas com acompanhamento da administração. A análise de risco permitiu a identificação da causa raiz de 236 ocorrências, as quais foram agrupadas em 14 categorias de acordo com a origem da falta de terminalidade. Para a criação do índice de risco, considerou-se simultaneamente a frequência em que ocorre uma falta de terminalidade e o impacto causado na obra em relação a aditivos contratuais. A identificação da causa raiz levou a uma classificação em macrocategorias relacionadas às diferentes origens dos problemas, como projeto, qualidade, controle, comunicação, entre outros. Os resultados apontam o maior risco associado às origens relacionadas aos projetos e à gestão da qualidade.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference15 articles.
1. AKHUND, M. A.; IMAD, H. U.; MEMON, N. A.; SIDDIQUI, F.; KHOSO, A. R.; PANHWAR, A. A. Contributing factors of time overrun in public sector construction projects. Engineering, Technology & Applied Science Research, v. 8, n. 5, p. 3369-3372, 2018.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 31000: gestão de risco: princípios e diretrizes. Rio de Janeiro, 2018.
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 31010: gestão de risco: técnicas para o processo de avaliação de riscos. Rio de Janeiro, 2012.
4. BRANDSTETTER, M. C. G. O.; RIBEIRO, H. R. O. Causas de custos adicionais e impacto financeiro em obras públicas sob a perspectiva da gestão de risco. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 20, n. 1, p. 41-63, jan./mar. 2020.
5. CUPERTINO, D.; BRANDSTETTER, M. C. G. de O. Proposição de ferramenta de gestão pós-obra a partir dos registros de solicitação de assistência técnica. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 15, n. 4, p. 243-265, out./dez. 2015.