Abstract
Este trabalho tem por objetivo discutir os fundamentos e a forma como foi institucionalizado, na escola brasileira, o costume da divisão dos gêneros baseada no sexo biológico e na divisão de papeis. Metodologicamente baseado na pesquisa bibliográfica e documental, evidencia-se distintos registros a partir de leis e decretos esparsos nos últimos 200 anos que explicam as tradições inventadas dentro da escola que impõem à mulher elementos de pertença a um gênero. Teoricamente parte-se do binômio costume-tradição de Hobsbawm (2018) para desvendar as temporalidades dessa tradição. Em termos conclusivos, aponta-se os elementos que se constituíram forças preponderantes para as tradições inventadas pela e dentro da escola e que desembocaram numa educação em que as mulheres devem ser moldadas e preparadas sob a égide da superioridade masculina.
Publisher
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Cited by
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