Abstract
O presente artigo apresenta resultados de uma pesquisa que objetivou levantar quais são as representações sociais de professores(as) sobre o fenômeno da medicalização nas escolas e suas possíveis repercussões diante das políticas educacionais para pensar a saúde das crianças em seu processo de aprendizagem. Foram entrevistados(as) 72 professores(as) que atuam na educação infantil e primeira fase do ensino fundamental de escolas públicas e privadas de uma cidade do interior de Goiás, diante de um roteiro semiestruturado. Os dados foram processados no software IRAMUTEQ. As análises interrelacionaram as contribuições entre a Psicologia Social, especificadamente da TRS, a Psicologia da Educação e a Política Educacional. As representações sociais identificadas dizem respeito a consideração e crença do uso do medicamento pelas crianças como fator importante para o andamento da prática educativa; uma problemática sistêmica gerada pelo capitalismo, que está afetando o processo de ensino-aprendizagem escolar e a própria saúde da população.
Publisher
Revista Eletronica Politica e Gestao Educacional
Cited by
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