Author:
Peluso Raquel de Oliveira,Freitas Alyne Aparecida Ferreira,Sousa Ivone Félix de,Almeida Rogério José de
Abstract
A microcefalia é uma malformação congênita que apresenta repercussões importantes na vida do indivíduo e de sua família. Em 2015, houve um aumento expressivo de casos de microcefalia no Brasil, decorrentes da infecção materna pelo vírus Zika. A partir de então, surgiu o desafio de acolher, de forma integral, essas crianças e suas famílias. Compreender o impacto social gerado e as nuances envolvidas nesse processo é fundamental para formulação de políticas públicas voltadas a essa população. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico de famílias com crianças portadoras de microcefalia atendidas em hospital de referência. Métodos: Estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa. Foi realizado com questionário epidemiológico que contemplava dados sociodemográficos, condições de saúde e hábitos de vida. Foram pesquisados 76 pais (pai ou mãe) de crianças diagnosticadas com microcefalia. Foi feito a análise de correlação Pearson entre as variáveis quantitativas e de qui-quadrado entre as variáveis qualitativas. Resultados: Observou-se predomínio da participação feminina, a maioria com escolaridade de ensino fundamental e médio, renda familiar mensal entre um e três salários mínimos, baixa atividade de lazer e atividade física. Em relação a religião, 96% afirmaram que possuíam. A maior parte dos participantes obteve o diagnóstico da microcefalia ainda no período pré-natal (60,5%). Conclusões: Verificou-se que não existe uma rede de apoio adequada para o acolhimento das famílias com crianças portadoras de microcefalia.
Publisher
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Cited by
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