Abstract
Esta é uma reflexão importante sobre como nós, o povo Tupinambá da região do rio Tapajós, estamos praticando políticas de proteção ambiental e territorial. Aqui discuto como ainda somos negados pela sociedade, mas que, na verdade, somos uma primeira parte da história do Brasil. Apresento como exemplo o "II Encontro Ancestral Tupinambá" que deliberou pelo manifesto em defesa da vida e do amor ao sagrado rio Tapajós, junto às etnias Arapiun, Borari, Kumaruara e Tapuia. Por fim, discuto que continuaremos resistindo às políticas do Estado que buscam infringir nosso território e também à luta conceitual que travamos por nossa afirmação e resitência étnica.
Publisher
Universidade Estadual de Campinas
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1. Editorial;Revista Arqueologia Pública;2023-02-15