Abstract
Introdução: os implantes dentários são biomateriais que apresentam alta biocompatibilidade e são altamente promissores atuando como dispositivos cirúrgico-reabilitantes na odontologia. Todavia, algumas propriedades desses biomateriais como a composição, design e morfologia da superfície precisam ser consideradas a fim de alcançar uma boa osseointegração, e não uma fibrointegração. Objetivo: essa revisão busca elucidar os mecanismos de interação entre células e proteínas com as superfícies dos implantes dentários. Materiais e Métodos: a pesquisa consistiu em um viés qualitativo nos idiomas inglês e português nas PubMed (MEDLINE), Bireme (LILACS) e Google Acadêmico. Resultados: após a implantação, primeiramente, vai ocorrer o processo de angiogênese e depois a regeneração dos demais tecidos (formação e neoformação óssea), caracterizando a osseointegração. No entanto, se não houver biocompatibilidade, a resposta celular vai caracterizar uma resposta de corpo estranho (fibrointegração). Além disso, no processo de osseointegração, que ocorre em escala nano, forma-se um ancoramento proteico entre o periósteo e o implante. Conclusão: Pode-se concluir que essas interações entre células-proteínas-implantes são indispensáveis para um melhor entendimento das respostas celulares de implantes dentários e o papel das proteínas, dando destaque para a integrina, que irá mediar o processo de osseointegração.
Publisher
Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
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