Abstract
Este ensaio teórico propõe um conjunto de reflexões críticas sobre a educação física enquanto disciplina, através uma leitura das formas com as quais ela age sobre os corpos conforme aos projetos políticos e socioeconômicos que a sustentam. Legitimado por dispositivos institucionais, como por exemplo a escola, esta prática tem o poder de controlar, normalizar, determinar os corpos, reproduzindo modelos funcionais ao sistema socioeconômico. Através das práticas de saber e poder da educação física sobre o corpo, ocorre uma de-subjetivação, dentro da qual condutas, comportamentos e hábitos acabam sendo naturalizados. Ao longo do texto são apresentadas algumas pistas teóricas para tentar desmascarar os assuntos ideológicos que determinam a disciplina educação física, e ao mesmo tempo para repensá-la como campo de resistência aos dispositivos normalizadores, a partir do paradigma antropológico da incorporação.
Publisher
Revista Tempos e Espacos em Educacao
Cited by
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