Abstract
<p>A eficiência nos gastos constitui um dos principais desafios da gestão
pública. Neste artigo, analisa-se a eficiência na alocação de recursos públicos nas 27
Unidades da Federação (UF) durante os governos Lula e Dilma. Para tanto, utilizou-se a Análise
Envoltória de Dados (<em>Data Envelopment Analysis – </em>DEA), no modelo Retornos
Constantes à Escala, proposto por Charnes, Cooper e Rhodes (1978) e conhecido como modelo CCR,
e no modelo Retornos Variáveis à Escala, proposto por Banker, Charnes e Cooper (1984) e
nomeado BCC, com orientação de <em>output</em>, para o cálculo de eficiência das
27 UFs. Como entrada para os dois modelos, foram utilizados os gastos com saúde e educação de
cada UF, assim como a renda média familiar. Como saída, utilizou-se a média do Índice FIRJAN
de Desenvolvimento Municipal (IFDM) dos municípios de cada UF. Foram feitas correlações entre
a eficiência de cada UF obtida pela DEA e o respectivo Produto Interno Bruto (PIB). Com base
no CCR, em que a eficiência é calculada considerando-se o axioma da proporcionalidade entre
<em>inputs</em> e <em>outputs</em>, houve maior número de UFs
eficientes no governo Dilma. Em relação ao BCC, o qual admite que a eficiência máxima varie em
função da economia de escala, os resultados são semelhantes entre os dois governos,
apresentando o governo Lula maior número de UFs eficientes. Há correlação entre os modelos CCR
e BCC, assim como entre o modelo CCR e o PIB, mas não há correlação entre o modelo BCC e o
PIB.</p>
Cited by
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