Abstract
Introdução: O medo, a ansiedade e a odontalgia (“dor de dente”) interferem diretamente nos tratamentos odontológicos. Objetivo: Avaliar o perfil dos usuários e a prevalência e intensidade da odontalgia, ansiedade e medo relacionado ao tratamento odontológico de pacientes que procuraram atendimento na Clínica-escola de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Metodologia: Os dados foram coletados no período de Julho a Setembro de 2018, por meio de entrevista direta aos pacientes, através de formulários semiestruturados e específicos: o Dental Fear Survey, Avaliação da Dor de Dente e Modified Dental Anxiety Scale. Os dados foram submetidos ao teste do Qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram entrevistados 187 pacientes, sendo 71,1% do sexo feminino, 47,1% pardos e com idade média de 49,1 anos. Pôde-se observar que 85% dos pacientes já sentiram “dor de dente” na vida, classificada como “Intolerante” para a maioria e 32,1% sentiram dor nos últimos 6 meses. A maioria dos pacientes relataram não sentir ansiedade e medo frente ao tratamento odontológico. A odontalgia apresentou relação estatisticamente significante com a raça (p=0,016), enquanto a ansiedade com o sexo (p=0,022) e a raça (p=0,013). Conclusão: Constatou-se uma baixa prevalência de medo e ansiedade e alta prevalência de odontalgia. O sexo feminino e a raça branca apresentaram maiores prevalências de ansiedade ao tratamento.
Publisher
Archives of Health Investigation
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