EXIGÊNCIAS LÍQUIDAS PARA RETENÇÃO DE PROTEÍNA E ENERGIA EM OVINOS NO CLIMA SEMIÁRIDO. PATOS-PB: UFCG

Abstract

Objetivou-se com este trabalho estimar as exigências nutricionais em energia e proteína para ganho de peso de ovinos da raça Santa Inês com diferentes classes sexuais, mantidos em regime de confinamento. O experimento foi realizado na fazenda NUPEÁRIDO da UFCG Patos-PB. Foram utilizados 24 ovinos, os quais foram 12 machos e 12 fêmeas, com peso corporal médio de 15 Kg, que foram distribuídos em blocos inteiramente casualizados com três tratamentos (0%, 25%, 50% de restrição alimentar) e duas classes sexuais. A dieta foi constituída de capim elefante e concentrado com relação volumoso e concentrado de 40:60. Inicialmente seis animais foram abatidos para servirem como referência para estimativa do peso de corpo vazio (PCV) e composição corporal inicial. Os animais foram mantidos em confinamento, recebendo a dieta alimentar, em baias individuais. A composição corporal dos ovinos apresentou uma variação de 285,98 a 320,16 g de matéria seca, 41,60 a 46,96 g de matéria mineral, 160,44 a 175,71 g de proteína e 1,49 a 1,80 kcal de energia. Observou-se que para concentração de proteína no corpo animal houve um aumento de 152 para 182 g/kg quando o peso dos animais aumentou de 15 para 30 kg de peso corporal. No presente estudo a quantidade de energia / kg de ganho de peso de corpo vazio variaram 2,21-3,39 Mcal/kg nos ovinos. As exigências líquidas de proteína e energia são semelhantes para machos e fêmeas e seus valores aumentaram com a elevação do peso corporal. A estimativa das exigências de proteína é semelhante à apresentada no NRC, e a energia é cerca de 27% inferior ao do sistema do NRC.