Author:
Justo de Almeida Costa Haecken,Cristiane Gomes Lima
Abstract
A Morus nigra L., popularmente conhecida como amoreira-negra, tem despertado interesse devido aos seus potenciais benefícios terapêuticos, especialmente no contexto da resistência à insulina. Diversos compostos presentes nessa planta foram objeto de estudo, revelando propriedades que podem contribuir para a melhoria da sensibilidade à insulina. Entre esses compostos, destacam-se os flavonoides, antocianinas e polifenóis, que apresentam propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A ação terapêutica desses componentes parece modular de vias metabólicas relacionadas ao controle da glicose e do metabolismo lipídico, promovendo um ambiente mais favorável à sensibilidade à insulina. O objetivo geral do presente estudo foi discorrer sobre a ação terapêutica de compostos presentes na Morus Nigra L. na resistência à insulina. O presente estudo trata-se de revisão integrativa, sendo apontada como uma importante ferramenta na área da saúde, pois sintetiza as pesquisas disponíveis sobre um determinado tema e direciona a prática baseando-se no conhecimento científico. É um método que, através da síntese de conhecimento e incorporação de resultados, resulta na diminuição de vieses e erros. Tendo como base as orientações e normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas. A inserção dos descritores nas bases de dados resultou na localização de 102 produções, sendo 53 na BVS e 49 na PUBMED. Portanto, a Morus nigra L. se destaca como uma fonte potencial de compostos com ação terapêutica na resistência à insulina, oferecendo uma abordagem promissora na prevenção e tratamento do diabetes tipo 2 e de suas complicações. Com seus efeitos na regulação glicêmica, metabolismo lipídico, microbiota intestinal e integridade da barreira intestinal, os compostos presentes na amoreira preta representam uma perspectiva valiosa para melhorar a saúde e a qualidade de vida de indivíduos afetados por essa condição metabólica.
Reference9 articles.
1. CHEN, H. et al. Propriedades Antiinflamatórias e Antinociceptivas dos Flavonoides dos Frutos da Amoreira Preta (Morus nigra L). PLos UM, v. 11, n. 4, p. 1-14, 2016. Disponível em: 10.1371/ Journal. pone.0153080. Acesso em: 30 out. 2023.
2. GONÇALVES, J. Como escrever um artigo de revisão integrativa de literatura. Revista JRG de Estudos Acadêmicos [online] v. 2, n. 5, p. 29-55, 2019. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/122/201. Acesso em: 22 out. 2023.
3. HUANG, H.; OU, T.; WANG, C. Amoreira e seus bioativo composto, os efeitos da quimioprevenção e moleculares mecanismos in vitro e in vivo. Revista de Medicina Tradicional e Complementar, v. 13, n. 1, p. 1-9, 2013. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3924983/. Acesso em: 29 out. 2023.
4. HUSSAIN, F. et al. Potencial fito farmacológico de diferentes espécies de Morus alba e seus fitoquímicos bioativos: Uma revisão. Asiático Pac. J. Trop. Biomédico, v. 7, n. 10, p. 950-956, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.apjtb.2017.09.015. Acesso em: 30 out. 2023.
5. JAN, B. et al. Constituintes nutricionais da amoreira e suas potenciais aplicações nos alimentos e produtos farmacêuticos: uma revisão. Journal saudita de Ciências Biológicas, v. 28, p. 3909-3921, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.sjbs.2021.03.056. Acesso em: 30 out. 2023.