Abstract
O texto apresenta algumas reflexões sobre o desafio da Reforma Psiquiátrica (RP) e da Política Nacional de Humanização (PNH) em mudar os modos de cuidar e produzir saúde no cotidiano dos serviços. Partindo de observações e inquietações sobre o atual cenário de ambas políticas, marcado por uma tendência conservadora como, por exemplo, pelas ações para o recolhimento e internação compulsória que autoridades municipais e estaduais estão implementando, o autor busca explicitar que o cuidado tem a liberdade como principio e exigência ética e que tais medidas afrontam este principio representando um preocupante retrocesso na política pública de saúde mental. Destaca ao final que ambas as politicas (PNH e Saúde Mental) são apostas que se constroem nas bordas e fissuras deste mesmo cotidiano conservador, o que representa um imenso desafio.
Publisher
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Cited by
4 articles.
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