Abstract
Discute-se neste artigo o suicídio como produto social, ultrapassando análises reducionistas vinculadas a questões meramente fisiológicas e emocionais. Considerado um grave problema de saúde pública, o suicídio ocupa hoje a segunda principal causa de mortes de adolescentes e jovens no mundo, o que requer a urgência de serviços e de políticas públicas para enfrentá-lo, além de esforços do conjunto da sociedade para responder a esse fenômeno que tem preocupado setores da sociedade, instituições e pesquisadores em geral. Para a construção deste artigo utilizou-se a pesquisa bibliográfica e documental com emprego da revisão integrativa, com o objetivo de sistematizar e analisar textos que versam sobre a temática. Como forma de delimitar o tema e identificar sua aproximação com a realidade escolar, uma vez que esse lócus concentra um público de alto risco ao suicídio, buscou-se levantar como o suicídio tem sido abordado nas escolas. Na processualidade analítica, discutem-se os reflexos da sociedade na ocorrência desse fenômeno e o lugar e os desafios da saúde mental no tocante ao suicídio, além da necessidade de proposituras políticas que tratem do fenômeno como uma necessidade premente ao momento contemporâneo.