Abstract
A partir da década de 1970, o Brasil e outros países da América Latina vivenciaram o intenso crescimento urbano e das desigualdades sociais. A partir do cenário de violação de direitos, a Igreja Católica, organizaram-se politicamente para produzir ações assistenciais de atendimento em relação as crianças em situação de rua. Nesse processo, foi criada a Pastoral do Menor e outras organizações que questionavam a cultura filantrópica e caritativa, na qual fundamentavam as legislações e políticas vigentes. Diante das pressões sociais, órgãos governamentais e o Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), também desenvolveram diferentes ações, entre elas o Projeto Alternativas de Atendimento aos Meninos e Meninas de Rua. Objetiva-se analisar a atuação do Projeto Alternativas e sua relação com do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, colocando em tela um problema social historicamente produzido e as novas subjetividades em relação às crianças e adolescentes.
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