Abstract
O leite de ovelha possui diferentes propriedades físico-químicas, o que significa que seus derivados têm alto valor agregado. Parte dessas propriedades é conferida por bactérias lácticas que desempenham importantes atividades no leite cru. Esta pesquisa teve como objetivo analisar cinco bactérias lácticas previamente identificadas e avaliadas quanto a seus parâmetros de acidificação, proteólise, produção de diacetil e exopolissacarídeos, potencial atividade antimicrobiana e parâmetros de segurança. A identificação do gene 16S rDNA por sequenciamento mostrou concordância com os dados obtidos por MALDI-TOF/MS. As bactérias foram identificadas como Lactococcus lactis MRS1, Lactococcus lactis MRS2, Lactococcus lactis MRS5, Lactococcus lactis MRS6 e Enterococcus faecalis M173. Todos os isolados apresentaram o mesmo perfil de acidificação, mantendo o pH em 4,5 a partir de 6 horas de incubação, nas condições empregadas. Atividade proteolítica, capacidade de coexistência e produção de exopolissacarídeos foram observadas em todos os isolados testados. A produção de diacetil foi evidente nos isolados Lactococcus lactis MRS1 e Lactococcus lactis MRS2. Em relação à presença de atividade antimicrobiana, os isolados de Lactococcus lactis MRS6 e Enterococcus faecalis M173 inibiram todas as culturas testadas. Na avaliação dos parâmetros de segurança, nenhum dos isolados apresentou resistência de alto nível a antibióticos clinicamente importantes e não apresentaram produção de gelatinase e atividade hemolítica. Estes resultados fornecem uma informação importante sobre as potenciais bactérias a serem exploradas para a aplicação em produtos derivados de leite de ovelha, em condições de cultura starter ou adjuntas.
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