Abstract
O presente artigo é um recorte de uma pesquisa sobre a presença de pessoas LGBTQIA+, em uma escola pública, em um contexto de propagação do pânico moral disseminado pelas ofensivas antigênero. Durante a realização da pesquisa, deparamo-nos com a circulação do termo bullying para nomear as violências vivenciadas por LGBTQIA+. Isso possibilitou articular medidas de combate à homofobia e de proteger suas vítimas frente aos receios estabelecidos. Foram realizadas nove entrevistas em profundidade com professores, coordenadores e gestores. As conclusões apresentadas referendam o uso do bullying como estratégia para o debate nas escolas de temas correlacionados à diversidade sexual, gênero e presença de pessoas LGBTQIA+.
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