Abstract
ABSTRACTObjectiveTo establish the importance of evaluating ultrasensitive C-reactive protein (us-CRP) in a pediatric group with obesity as the main biomarker, detecting, as early as possible, cardiometabolic complications.MethodsThis is a control-case, cross-sectional study involving the biochemical and anthropometric evaluation of 342 children and adolescents participating in the Preventive Medicine Service, in Aracaju, Sergipe, Brazil. When evaluated anthropometrically, it was observed that, in 235 of the cases, the body mass index (BMI) above the 97th percentile or the Z-score greater than +2 allowed their classification as obese. The control group consisted of 107 non-obese individuals. The sample was divided into three age groups according to the International Diabetes Federation (FID): 6–10 years, 10–16 years and >16 years, representing 45%, 39% and 14% of the sample population, respectively.ResultsThe CRP-us showed an average value of 2.36 ± 1.28 mg/dL in the obese group, while in the control group, the result found was 0.01 ± 0.1 mg/dL. There was a significant correlation between the increase in CRP levels in the obese group and other biochemical and anthropometric findings in the same group, such as: reduced HDL, elevated triglycerides, higher BMI, and increased abdominal circumference (AC). Homocysteine, in turn, proved to be a biomarker with little specificity in the sample in question.ConclusionThe ultra-sensitive C-reactive protein, already fundamentally correlated with increased cardiovascular risk in adults, demonstrates to be a validated biomarker, showing high sensitivity even in pediatric obese populations.RESUMOObjetivoEstabelecer a importância da avaliação da proteína C reativa ultrassensível (PCR-us) como principal biomarcador em um grupo pediátrico com obesidade, detectando precocemente possíveis complicações cardiometabólicas.MétodosTrata-se de um estudo caso-controle, transversal envolvendo avaliação bioquímica e antropométrica de 342 crianças e adolescentes, participantes do Serviço de Medicina Preventiva, em Aracaju-Sergipe, Brasil. Quando avaliados antropometricamente, observou-se que em 235 participantes o IMC acima do percentil 97 ou o Z-escore maior que +2 permitia classificá-los como obesos. O grupo controle consistiu de 107 indivíduos não obesos. A amostra foi dividida em três faixas etárias de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (FID): 6–10 anos, 10–16 anos e > 16 anos, representando, respectivamente, 45%, 39% e 14% da população amostral.ResultadosA PCR-us apresentou um valor médio de 2.36 ± 1.28 mg/dL no grupo obeso, enquanto no grupo controle o resultado encontrado foi de 0.01 ± 0.1 mg/dL. Observou-se uma correlação significativa do aumento dos níveis de PCR-us no grupo obeso com outros achados bioquímicos e antropométricos do mesmo conjunto, como: redução do HDL, elevação de triglicérides, maior grau de IMC e aumento da CA. A homocisteína, por sua vez, demonstrou ser um biomarcador com pouca especificidade na amostra em questão.ConclusãoA proteína C reativa ultrassensível, já fundamentadamente correlacionada ao aumento do risco cardiovascular em adultos, demonstra ser um validado biomarcador, apresentando alta sensibilidade mesmo em populações pediátricas obesas.
Publisher
Cold Spring Harbor Laboratory
Reference30 articles.
1. Childhood Obesity in Developing Countries: Epidemiology, Determinants, and Prevention
2. Genetic influences in childhood obesity: recent progress and recommendations for experimental designs;International Journal of Obesity,2012
3. Unexpected plateauing of childhood obesity rates in developed countries;BMC Medicine,2014
4. The levelling off of the obesity epidemic since the year 1999–a review of evidence and perspectives;Obes Rev,2010