Author:
Milagres Ingrid De Melo,Pereira Egberto,Bergamaschi Sérgio,Rodrigues Maria Antonieta Da Conceição,Gerrienne Philippe
Abstract
This work analyzes the taphofloras collected from two Lower Devonian localities (PISA and Ponta Grossa/Carambeí) of the eastern border of the Paraná Basin (Southern Brazil). This association is of late Lochkovian age. It includes a large number of records of Cooksonia paranensis Gerrienne et al., 2001, as well as of other taxa representative of this age interval. The occurrence of these plants in the Paraná Basin raises questions related to the Early Devonian paleoclimatic and paleogeographic settings, mainly when compared with the coeval floras from Bolivia and Laurasia. According to the most recent paleogeographic reconstructions, the Paraná Basin was located very close to the South Pole during Early Devonian times and was under cold climatic conditions and poor insolation or even darkness during long periods. Some Brazilian primitive plants possess spine-like emergences, which may indicate protection against cold climatic conditions and desiccation and/or an attempt to increase photosynthetic surfaces. The existence of such diversified taphofloras close to the South Pole during the Early Devonian corroborates the hypothesis of an ice-free pole at this time, which allowed the development of vegetation in terrestrial environments. The taphofloras of the Paraná Basin are strikingly similar to those of probably coeval localities from Euramerica. The implications of these similarities are discussed in a paleogeographic context in this work.ResumoEste trabalho analisa registros de tafoflora devoniana encontrados em duas localidades (PISA e Ponta Grossa / Carambeí) do bordo leste da Bacia do Paraná (Sul do Brasil). Esta associação tem idade Lochkoviana terminal. Ela inclui um grande número de registros de Cooksonia paranensis Gerrienne et al., 2001, bem como de outros taxa representativos desse intervalo. A ocorrência destas plantas na Bacia do Paraná levanta questões relacionadas com as configurações paleoclimáticas e paleogeográficas do inicio do Devoniano, principalmente quando comparadas às floras coevas da Bolívia e da Laurásia. De acordo com as mais recentes reconstruções paleogeográficas, a Bacia do Paraná estava localizada muito perto do Pólo Sul durante o início do Devoniano e estava sob condições climáticas frias e com pouca insolação, podendo mesmo ter estado sujeita a escuridão durante longos períodos. Algumas plantas primitivas brasileiras possuem estruturas semelhantes a espinhos, o que pode indicar proteção contra condições climáticas frias e dessecação e/ou uma tentativa de aumentar superfícies fotossintéticas. A existência de tais tafofloras diversificadas próximas ao Pólo Sul durante o início do Devoniano, corrobora a hipótese da ausência de gelo na região mais meridional da Terra, neste período, favorável ao desenvolvimento da vegetação em ambientes terrestres. As tafofloras da Bacia do Paraná são notavelmente similares às das localidades provavelmente coevas da Euramérica. As implicações dessas semelhanças são discutidas num contexto paleogeográfico neste trabalho.
Publisher
Universidade de Estado do Rio de Janeiro
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