Abstract
Este artigo tem por objetivo tentar responder uma questão em debate atualmente: se os jogos eletrônicos podem ser considerados uma forma de arte. Para isto, foi construída uma noção de arte pautada na estética e o conceito de jogo foi emprestado de Huizinga (2004). Ademais, foram examinados argumentos de artigos sobre o tema e feita uma análise do jogo Gris (Nomada Studio, 2018), que possui elementos estéticos. A principal conclusão é de que é desafiador afirmar que os videogames são arte, embora compartilhem elementos, e que, talvez, o cerne deste debate seja outro: a validação do jogo como forma cultural relevante. Além disso, parece necessário que os jogos e a arte permaneçam distintos, pois uni-los eliminaria a singularidade do jogo.
Publisher
Fundacao Municipal de Artes de Montenegro (FUNDARTE)
Reference27 articles.
1. ALIGHIERI, Dante. A Divina Comédia. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2203. Acesso em: 7 ago. 2023.
2. ARISTÓTELES. Poética. Jul. 2003. Imprensa Nacional.
3. BOURGONJON, Jeroen; VANDERMEERSCHE, Geert; RUTTEN, Kris; QUINTEN, Niels. Perspectives on Video Games as Art. CLCWeb: Comparative Literature and Culture, v. 19, n. 4, 2017. Disponível em:
4. https://docs.lib.purdue.edu/clcweb/vol19/iss4/1/. Acesso em: 4 ago. 2023.
5. CROCE, Benedetto. Breviário de estética - Aesthetica in nuce. Ática, 1990. 207 p.