Author:
Bedin Rafael Antonio Caldart,Schultz Maisa,Bedin Antonio
Abstract
A anestesia para animais de laboratório é motivo de preocupação biomédica e um dos dilemas mais conflitantes no debate bioético. O uso de anestésicos em cirurgia experimental é feito para promover a contenção do animal, de forma a atingir um grau razoável de relaxamento muscular e de produzir analgesia suficiente. Esta prática requer utilização de protocolos para a administração de doses seguras e eficientes. Este relato é sobre coelho da raça Nova Zelândia submetido a anestesia geral. Para a medicação pré-anestésica foi utilizado acepromazina 1 mg.kg-1 associada a cetamina 15 mg.kg-1 via subcutânea. Para a manutenção da anestesia foi utilizado isoflurano e oxigênio com a utilização de máscara laríngea número 1 e sistema inalatório Mapleson D sob respiração espontânea. Logo após a locação da máscara laríngea observou-se dificuldade respiratória. Na ausculta observou-se sibilos em ambas as bases pulmonares. Foi administrado dexametasona 500 mcg venosa e adrenalina 50 mcg subcutânea. Por 10 minutos foi mantido a ventilação controlada manual e posteriormente retornou-se à ventilação espontânea. Os ruídos adventícios reduziram e o procedimento transcorreu sem outras intercorrências.
Publisher
Revista Cientifica Multidisciplinar Nucleo Do Conhecimento