Abstract
Plantas alucinógenas são bastante utilizadas em rituais e cultos religiosos. O chá de Ayahuasca e o vinho da Jurema preta, bebidas alucinógenas, apresentam o alcalóide dimetiltriptamina (DMT), responsável pelo efeito alucinógeno devido a interação com receptores serotoninérgicos no sistema nervoso central (SNC). O objetivo da pesquisa foi esclarecer os mecanismos de ação e os efeitos da DMT presente em bebidas alúcinógenas das espécies Mimosa tenuiflora (jurema preta), Banisteriopsis caapi (jagube ou cipó mariri) e Psychotria viridis (chacrona) sobre o SNC, elucidando os riscos da sua ingestão e informações sobre a legislação brasileira. O efeito alucinógeno ocorre a partir da interação dos receptores serotoninérgicos com DMT, esse estruturalmente semelhante a serotonina, o que interfere nas funções psíquicas, proporcionando modificações de dimensões, ilusões acústicas e ópticas, alterações no humor, distorção na percepção do tempo e espaço, despersonalização, midríase e hipertermia. Atualmente existe um acesso a essas substâncias e a difusão do seu uso está em expansão no Brasil, devido a relação com aspectos religiosos e culturais. Dessa forma, é importante conhecer os fatores que englobam o uso dessas substâncias, pois diversas alterações e complicações podem surgir a partir do uso, já que os efeitos alucinógenos provêm de interferências em funções fisiológicas.
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