Abstract
Objetivo. Esta revisão de escopo busca comparar a eficácia e os efeitos colaterais e adversos das técnicas de Estimulação do Nervo Vago (ENV) e da Estimulação Cerebral Profunda (ECP) no tratamento da epilepsia refratária. Método. A pergunta de pesquisa elaborada a partir da metodologia Population/Patient/Problem, Intervention, Control/Comparison, Outcome (PICO) norteou a busca nas bases de dados BVS, SciELO e MEDLINE/PubMed. Resultados. 164 artigos foram identificados, mas apenas 7 deles foram incluídos. As técnicas de neuroestimulação foram analisadas em sua eficácia a partir do percentual de redução de crises convulsivas em um período de tempo, sendo observadas de forma isolada, combinada, ou comparando-as entre si. Em ambas as técnicas o percentual de eficácia aumenta com o tempo. Ademais, apesar de seu uso combinado não ser, aparentemente, prejudicial, não existem evidências suficientes para sustentar que tal aplicação fornece melhores resultados. Por último, foi notado que, apesar de a eficácia aparentar ser maior no ECP, ainda são necessários mais estudos para confirmar tal afirmativa. Conclusão. Embora a ENV seja associada a menos efeitos colaterais, a ECP tende a ser mais eficaz na redução das crises epilépticas em casos de epilepsia refratária. A escolha entre essas abordagens deve ser personalizada, considerando as necessidades individuais dos pacientes e os riscos associados a cada técnica.
Publisher
Universidade Federal de Sao Paulo
Cited by
1 articles.
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