Author:
Kanda Raquel Guimarães,Cury Ivan José,Lovatel Arnaldo Thiago Berto,Kanda Paulo Afonso Medeiros
Abstract
Uma queixa comum feita pelos médicos solicitantes é que o laudo do Eletrencefalograma (EEG) faz pouco sentido e não contribui para o diagnóstico. Assim, os autores, baseados em seu cotidiano e na literatura, fazem breves comentários e sugestões a respeito da elaboração do laudo do EEG abrindo o tema para discussão. Uma abordagem sistemática da descrição (laudo) é necessária para que os achados contribuam positivamente no processo propedêutico. Assim a descrição do EEG deve ser dividida em algumas partes: 1.identificação do laboratório e paciente; 2.características técnicas do equipamento e condições do exame; 3. corpo do laudo, que trata da descrição dos achados eletrográficos; 4.conclusão, onde é referido se o exame é normal ou não e finalmente; 5.correlação eletroclínica, quesito final e de interesse do clínico solicitante, e o momento no qual se tenta confirmar ou não as hipóteses diagnósticas. Advoga-se neste artigo que o laudo deve ser claro e objetivar o diagnóstico eletroclínico, pois, o EEG é ferramenta de auxílio diagnóstico tanto para o neurologista quanto para o clínico e o pediatra.
Publisher
Universidade Federal de Sao Paulo
Subject
Clinical Neurology,Neurology
Reference16 articles.
1. Introduction to Reading EEG’s (Endereço na Internet). Canadá: British Columbia Society Of Electroneurophysiology Technologists. (última atualização 07/08/2014; citado em 07/2014). Disponível em: http://www.bcset.org/
2. Braga NLO. Análise Quantitativa do Eletrencefalograma: Aspectos Técnicos e Aplicações Clínicas. Rev Neurocienc 1997;5:14-9.
3. Niedermeyer E, Schomer DL, Lopes da Silva FH. Niedermeyer’s electroencephalography: basic principles, clinical applications, and related fields. Philadelphia: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins Health, 2011, p. 240-66.
4. Tatum WO. How not to read an EEG: Introductory statements. Neurology 2013;80(Supp 1):S1-3. http://dx.doi.org/10.1212/WNL.0b013e318279730e
5. Luccas FJC, Anghinah R, Braga NIO, Fonseca LC, Frochtengarten ML, Kanda PAM, et al. Recomendações para o registro/interpretação do mapeamento topográfico do eletrencefalograma e potenciais evocados: Parte II: Correlações clínicas. Arq Neuropsiquiatr 1999;57:132-46. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1999000100026