Abstract
O estudo objetivou investigar como acontece o desenvolvimento da identidade profissional sob as condições de estigma de ser tatuadora, baseado na teoria de Slay e Smith (2011). Esta pesquisa é caracterizada como qualitativa, realizada mediante entrevistas semiestruturadas com 15 tatuadoras brasileiras. Os resultados apontam que a marginalização da profissão acontece principalmente por não ser uma profissão regulamentada, e que falta uma uniformidade na aprendizagem do ofício quanto à biossegurança. Ademais, tem ocorrido uma ressignificação do estigma da mulher em razão do crescimento de mulheres na profissão, sobretudo por conta de uma nova visão de um trabalho artístico da profissão e da possibilidade de marcar momentos importantes na pele das pessoas. Esses resultados podem contribuir para ampliar a compreensão de como acontece a ressignificação da identidade profissional da mulher como tatuadora, mostrando que o que antes era apenas uma atividade marginalizada, passa a ter um novo sentido, um novo olhar.
Publisher
USCS Universidade Municipal de Sao Caetano do Sul
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