Abstract
Os estudos de memória organizacional vêm sendo criticados por sua visão instrumental, a-histórica, da memória. Como alternativa, Rowlinson, Booth, Clark, Delahaye e Procter (2010) propuseram a abordagem dos estudos de memória da sociologia e da história em sua vertente estrutural, na qual a memória priorizada é a supraindividual, acessada pelas comemorações e monumentos. Consequentemente, a memória individual e a História Oral como opções epistemológicas para se entender uma coletividade no tempo e no espaço acabaram em segundo plano. Sendo assim, o artigo tem como objetivo propor a História Oral como mais uma possibilidade teórico-metodológica aos estudos de memória nas organizações, por meio da discussão (1) sobre as distintas historiografias dos estudos de memória e da História Oral, assim como seus respectivos entrelaces com a pesquisa organizacional, e (2) sobre dois possíveis caminhos para se partir da memória individual para a social, apresentando exemplos clássicos da literatura de História Oral.
Publisher
IBEPES (Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sociais)
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Cited by
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