Abstract
Assumindo como ponto de partida o ensaio recente de Marshall Sahlins, What kinship is - andis not (2013), este artigo propõe uma série de reflexões sobre o momento atual do estudo antropológico do parentesco. A definição de Sahlins do parentesco como “mutualidade do ser” é ampla e inclusiva. Ao invés de focar no que é ou não o parentesco, me afasto da dicotomia englobante do “biológico” e do “social”. Ao contrário, uso sua discussão, assim como escritos sobre parentesco de outros acadêmicos, para ir além e pensar sobre “espessamento” e “diluição” do parentesco, sobre como ele é feito e dissolvido ao longo do tempo, sobre gradações de parentesco e sobre diferentes substâncias e metáforas por meio das quais esses processos ocorrem. Partindo de uma pesquisa de campo recente sobre sangue, assim como de minhas pesquisas anteriores, amplio as maneiras em que temporalidade e substância são mutuamente entrelaçadas, sugerindo que elas são intrinsicamente incorporadas no parentesco e nas capacidades que ele evoca.
Publisher
Revista de Antropologia da UFSCar
Cited by
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