Abstract
O presente artigo tem como objetivo central analisar os processos de classificações e hierarquizações de grupos sociais e indivíduos pertencentes ao Império Asiático português. A partir de narrativas missionárias, escritas entre os séculos XVI e XVII, busco compreender como que a formação da sociedade mestiça - seja ela por vias biológicas, seja por vias culturais - nos espaços asiáticos, acabou por moldar a prática e o discurso sobre as populações locais, mestiças e portuguesas que ali viviam.