Abstract
Este texto pretende revelar a complexidade da prestação de cuidados biomédicos na Companhia de Diamantes de Angola (Diamang). Intenta-se questionar as representações coloniais de equidade de tratamentos entre Brancos e Africanos por parte dos Serviços de Saúde da Diamang (SSD). A análise ilumina a prestação de cuidados biomédicos diferencial entre expatriados e africanos e como esta era replicada entre africanos. A hierarquia entre os africanos colocava os trabalhadores no topo, seguidos pelos seus familiares, sendo a pirâmide ocupada pela população sem relações com a produção de diamantes. Subjacentes aos discursos de igualdade de cuidados biomédicos havia também objectivos políticos internos e internacionais, que contribuíam para as reconceptualizações do Terceiro Império Português assim como para a (re)construção dos sujeitos africanos.
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