Abstract
A tese que vamos defender neste artigo é a do reconhecimento da capacidade de autodeterminação do sujeito idoso, ou da autonomia que o assiste quanto à sua tomada de decisão acerca da forma como e quando, em situação de doença incurável, profunda e irreversível, pretende dar fim à vida. Trata-se, portanto, de argumentar acerca da possibilidade ético-filosófica consequencialista de uma morte com dignidade assente nos princípios de autonomia, de liberdade e de dignidade humana que respeitam a vontade “última” ou “primeira” do sujeito. Nesta argumentação serão tidos oportunamente em consideração o consequencialismo e o deontologismo, bem como a ética principialista de Beauchamp e Childress, através da ponderação dos seus pressupostos de beneficência, não maleficência e justiça.http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v22i23.1768
Publisher
Nuances Estudos Sobre Educacao