Author:
Pereira Samíria Bárbara Brito,Almeida Gisele Balbino de,Reis Sabrina Saraiva dos,Miyata Juliana Assaio,Costa Vinícius Lins,Santos João Vitor Chaves dos,Messias Mariluce Rezende,Mesquita Elieth Afonso de
Abstract
O estudo dos parasitos de vida selvagem é importante para a compreensão da fauna local e para o estudo da saúde da população, uma vez que alguns parasitos são de importância zoonótica e os animais silvestres são considerados potenciais hospedeiros e reservatórios de doenças parasitárias. O objetivo foi verificar a ocorrência de endoparasitos em macaco-de-cheiro (Saimiri ustus) de vida livre, utilizando métodos invasivos. As análises foram realizadas a partir da coleta de órgãos (estômago, fígado e intestinos) para visualização macroscópica de formas adultas e análise microscópica de de ovos a partir de exames coprológicos, utilizando técnicas de exames parasitológicos de fezes (EPF), métodos qualitativos e de baixo custo, como a técnica de Hoffman, Pons e Janer (1934) e de Willis (1921) visualizados em objetivas de 20x e 40x. A identificação por similaridade morfológica foi realizada com auxílio da literatura parasitológica veterinária. Através da observação pode se identificar ovos e a forma adulta pertencentes ao gênero Prosthenorchis e filiais associadas a nematóides da superfamília Filarioidea. Em Rondônia, as doenças zoonóticas de caráter assintomático representam um desafio significativo para a Saúde Pública, especialmente quando os primatas não humanos (PNHs) desempenham um papel crucial como reservatórios dessas doenças. Sua proximidade física em áreas urbanizadas e antropizadas aumenta substancialmente o risco de transmissão de doenças, fator que pode resultar em um aumento da incidência de doenças zoonóticas em populações humanas.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference37 articles.
1. ALTIZER, S., NUNN, C.L. and LINDENFORS, P. (2007), Do threatened hosts have fewer parasites? A comparative study in primates. Journal of Animal Ecology, 76: 304-314.https://doi.org/10.1111/j.1365-2656.2007.01214.x
2. BAKER D.G. 2008. Biology of nematodes and acanthocephalans, p.840. In: Ibid. (Eds), Flynn’s Parasites of Laboratory Animals. 2nd ed. Blackwell Publishing, Oxford, UK. Falla A., Brieva C. & Bloor P. 2015. Mitochondrial DNA diversity in the acanthocephalan Prosthenorchis elegans in Colombia based on cytochrome c oxidase I (COI) gene sequence. Int. J. Parasitol. 4(4):401- 407.
3. BICCA-MARQUES JC, SILVA VM, GOMES (Bicca-Marques et al., 2006) DF. Ordem Primates. In: Reis NR, Peracchi AL, Pedro WA, Lima IP, editores. Mamíferos do Brasil. Londrina: Sema, Universidade Estadual de Londrina; 2006. p. 101-148.
4. BICCA-MARQUES, J. C.; SILVA, V. M.; GOMES, D. F. Ordem Primates. In: REIS, N. R.; PERACCHI, A. L.; PEDRO, W. A.; LIMA, I. P. (eds.) Mamíferos do Brasil. 2a edição, p.107-150. Londrina, 2011.
5. B MOURA, V. S.; MATTOS, M. J. T. DE. Zoonoses parasitárias que acometem primatas não humanos do gênero Alouatta nas regiões brasileiras: revisão sistemática no período de 2010-2021. Revista agraria acadêmica, 2022.