Author:
Moraes Francisco Railan Alves de,Sousa Francisco Wagner dos Santos,Santos Maísa Carla Rocha,Alves Maria Vitória da Costa,Guimarães Raul Oliveira,Aragão Janaina Alvarenga,Marques Filho Elvis Gomes,Figueiredo Luciano Silva,Moura Virna Rodrigues Leal,Sousa Evandro Alberto de,Gonçalves Yana de Moura
Abstract
O presente estudo analisou o perfil epidemiológico dos sintomas de depressão nas pessoas cumpridoras de medidas cautelares diversas da prisão ou penas restritivas de direito. Para isso, fundamentou-se em uma pesquisa quantitativa do tipo exploratória descritiva, no qual foram levantados os sintomas da patologia em questão em 19 apenados e acautelados do Centro-Sul Piauiense a partir da Escala Hamilton de Avaliação da Depressão. Na análise de dados foi observada uma alta taxa de sintomas sugestivos de sintomas que podem indicar quadros de depressão (54,92%), contudo o maior percentual de sintomas (32,58%), foi classificado, no instrumento de avaliação da saúde mental, com escore igual a um. Ao estudar o comportamento de sintomas entre os grupos distintos de penados, verificou-se a existência comum da frequência destes entre a população amostral e as amostras para cada grupo (P= 0,075), também se diagnosticou pelo Coeficiente de Pearson que os sintomas de depressão estabeleciam uma correlação positiva, moderada e significante em ambos os grupos (r=0,445*). Ao realizar um comparativo de gênero notou-se que diferente do descrito na literatura as pessoas que se identificaram tanto como sendo do gênero masculino quanto do feminino possuem risco equânime para a manifestação de sintomas depressivos. Assim, com as testagens realizadas foi possível inferir que o grupo estudado apresenta risco para o desenvolvimento de sintomas depressivos, porém a sintomatologia identificada é classificada como de baixo risco, sendo este estatisticamente igual tanto para homens quanto para mulheres.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference12 articles.
1. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental disorders - DSM-5. 5.ed. Washington: American Psychiatric Association, 2013.
2. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. RESOLUÇÃO Nº 466, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012. Dispõe sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Disponível em: < conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf>. Acesso em: 28 Fev 2024.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Mental. Cadernos de Atenção Básica, n. 34. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: Acesso em: 27 de Set. 2023.
4. CID-10 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde: CID-10. (2008). 10ª Rev. 7ª Ed. São Paulo: EDUSP.
5. COSTA, R. F; MARIA, M. L. S; ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM DETENTOS. UNIFUNEC CIÊNCIAS DA SAÚDE E BIOLÓGICAS, v. 3, n. 6, p. 1-11, 2020. Disponível em:. Acesso em: 10 set. 2023.