Author:
Luz Giovana Zonkowski da,Mocellin Giovanna,Brites Thais Ariela Machado
Abstract
INTRODUÇÃO: A atresia de esôfago (AE) é uma má formação no trato gastrointestinal, na qual a continuidade do esôfago superior e inferior é perdida. É classificada de acordo com a presença ou não de fístula com a traqueia. O diagnóstico é feito por meio da suspeita clínica associado a não progressão da sonda nasogástrica, confirmando-o com a radiografia contrastada de esôfago. O tratamento é cirúrgico e a técnica utilizada irá depender da classificação da atresia. OBJETIVOS: Relatar um caso de atresia de esôfago em uma paciente do sexo feminino de dois dias de vida, que foi atendida em UTI Neonatal do HUEM, devido a quadro de vômitos, cianose, dificuldade de sucção em seio materno associado a gemência e dispneia nas mamadas. MÉTODOS: Relato de Caso, qualitativo, descritivo e observacional, no qual foi revisado o prontuário do paciente, atendido na UTI Neonatal do HUEM. A paciente foi escolhida devido às características de difícil diagnóstico. Concomitantemente, foram esmiuçados os exames complementares com posterior discussão do caso baseada na literatura atual. CONCLUSÃO: o recém-nascido com AE que não teve a suspeita do diagnostico durante o pré-natal se torna, na maioria dos casos, sintomático logo após o nascimento. Entretanto, há uma porcentagem que só é diagnosticada após o início da amamentação, apresentando sintomas como cianose e regurgitação, que podem evoluir para complicações como pneumonia aspirativa, pneumonite química e perda de peso. Relatos como esse se tornam necessários para um diagnóstico e tratamento precoce, melhorando a qualidade e sobrevida dos pacientes.
Publisher
South Florida Publishing LLC