Author:
Bizetto Ana Carolina,Daneluz Letícia Bugoni,Bento Iamara Carvalho Sabatino,Barriviera Cínthia Medeiros,Emanuelli Isabele Picada,Silveira Heloisa Meneguette,Conceição Akira Gabriela da,Silva Laise Kosinski da
Abstract
A infertilidade vem crescendo e está relacionada com diversas etiologias, como estilo de vida, fatores sociais e ocupacionais. Atualmente, a hipertermia escrotal tem aumentado, acarretando em prejuízos na fertilidade masculina. A pandemia do COVID-19 teve contribuição, pois com o trabalho remoto, muitos homens passaram a utilizar o notebook em cima do colo, levando ao aumento da temperatura testicular. Esse aumento da temperatura acima do ponto homeotérmico fisiológico gera um estresse térmico, que é uma das causas de decaimento progressivo na procriação e de um decréscimo da qualidade seminal. Assim, este estudo teve como objetivo analisar as diversas etiologias e as consequências da hipertermia escrotal na fertilidade masculina. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura de caráter qualitativo, realizada através do protocolo PRISMA e com base em artigos científicos disponíveis nas bases de dados Pubmed, Scielo e UpToDate. A busca preliminar identificou 30 artigos, destes foram selecionados 22 identificados como artigos de pesquisa. Entretanto, a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão resultou em apenas 8. Esta pesquisa identificou as principais etiologias da hipertermia escrotal, sendo elas obesidade, varicocele, uso de laptops sobre o colo, sauna finlandesa, tipo de roupa íntima utilizada, aquecimento dos testículos em banho maria a 43 graus Celsius e etiologias de origem ambiental e clínica. Como limitação do estudo, percebemos que há um baixo número de estudos em seres humanos acerca desta temática. Além disso, a maioria dos estudos são realizados com voluntários normais, o que não possibilita a análise em homens que já possuem alguma comorbidade.
Publisher
South Florida Publishing LLC