Author:
Petri Larissa Targa,Parmanhani Narelle de Jesus,Tambara Mariana Fernandes,Oliveira João Victor Oinhos de,Machado Christiane Freitas Néspoli,Pinheiro Ana Beatriz Vieira,Benine Sarah Oliveira,Roberto Neto João
Abstract
O câncer gástrico, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), está entre os mais incidentes no Brasil. Sua sintomatologia é inespecífica, o que favorece diagnóstico tardio. O diagnóstico é baseado em endoscopia digestiva alta com biópsia. Objetivo: Avaliar a epidemiologia do câncer gástrico na Região Sul do Espírito Santo. Método: Coleta de dados do Sistema de Registro Hospitalar de Câncer – SisRHC entre 2010-2020. Resultados: no período analisado, foram registrados 390 casos de câncer gástrico, sendo 68,2% homens e 31,8% mulheres. O ano com maior número de casos foi 2017 com 55 casos. A faixa etária mais acometida foi entre 60-69 anos (28,9%), em seguida, 70-79 anos (25,8%). Com relação ao histórico familiar oncológico, 44,1% não informaram, 34,1% afirmaram histórico positivo e 21,7% negaram. O tipo histológico mais incidente foi adenocarcinoma (51,7%), seguido de neoplasia maligna (10,2%). Quanto à raça, 42% eram brancos, 36,4% pardos e 11,2% não informaram. Em relação ao histórico de consumo de bebida alcoólica, 41% afirmaram que nunca beberam e 28,4% ex-consumidores. Sobre o tabagismo, 33% declaram-se ex-tabagistas, 31% nunca fumaram e 16,4% são tabagistas ativos. Acerca do primeiro tratamento, 26,4% fizeram apenas quimioterapia e 21% cirurgia e quimioterapia. Quanto ao estado da doença após o primeiro tratamento, 40,7% óbitos e 18,4% sem evidência de remissão completa. Conclusão: os principais fatores de risco associado ao câncer gástrico foram raça branca, 60-69 anos e tabagismo. Houve diversos casos sem informações, o que compromete a veracidade dos resultados, ressaltando a necessidade de informações completas nas evoluções médicas.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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